Não é novidade para ninguém que a Capcom manteve uma sólida relação com a Marvel Comics nos anos 90 para desenvolver o mercado de jogos para arcade, além de promover os personagens da editora no mercado ocidantal.
No fim do ano passado, vários veículos da imprensa especializada repercutiram detalhes da produção de Marvel Vs. Capcom: Clash of the Super Heroes, um dos maiores game crossover da indústria. Tais informações foram descoberta em arquivos do Internet Archive e o compilado de informações guardados no site inclui também outros projetos da parceria, como X-Men Vs. Street Fighter, de 1996.
Sobre esse jogo, o designer Atsushi Tomita, a decisão de fazer o vilão final Apocalypse ocupar a tela inteira no último desafio se deu por questões de limitações técnicas.
"A razão pela qual fizemos Apocalypse tão grande foi em parte porque queríamos chocar as pessoas, mas também por causa do gerenciamento de memória", afirmou.
Em resumo: ROM disponível na placa CPS-2 (322 Mb, ou 40,25 MB) já tinha sido toda alocada, e não havia mais espaço na memória para um lutador extra, completamente animado e com golpes especiais. É por esse motivo que os sprites de Apocalipse são estáticos, com animações mínimas e hitboxes somente na cabeça e punhos.
O mesmo princípio acabou sendo adotado para a segunda forma do chefe final de MVC1, Onslaught, e a última forma de Abyss em Marvel Vs Capcom 2: New Age of Heroes, mesmo a versão original fazendo uso da placa NAOMI, da SEGA, que usava ROM normal ao invés de disco GD-ROM.
Atualmente, a franquia Versus está em atividade com Marvel Vs. Capcom Fighting Collection: Arcade Edition, disponível para Playstation 4, Nintendo Switch e Steam. Novidades sobre coletânea aparecerá na Capcom Spotlight, previsto para acontecer na próxima terça-feira, dia 4.
COM INFORMAÇÕES DE MEIO BIT E EVENTHBS.
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