ACESSIBILIDADE, PROTAGONISMO E SUPORTE FUTURO - VEJA O QUE ROLOU NO SHOWCASE DE POCKET BRAVERY
Inspirado em clássicos dos anos 90, como Street Fighter e The King of Fighters, Pocket Bravery entra na sua reta decisiva, com laçamento próximo da versão Steam.
Para dar mais esclarecimentos do que aguardam os jogadores, a Statera Studio promoveu um showcase que contou com os fundadores da empresa, Jonathan Silva e Anderson Halfeld.
O BLOG trouxe ponto a ponto para quem não acompanhou a apresentação.
Para começar, foi confirmado que a história principal do jogo girará em torno de Nuno Alves, um jovem luso-brasileiro que cometeu diversos erros em seu passado e que agora está em busca de redenção.
Durante a sua jornada, ele encontrará alguns personagens que irão lhe auxiliar em busca de respostas e outros que vão lhe confrontar no caminho.
De acordo com Jonathan Silva, embora Nuno seja o protagonista do jogo, o olhar de outros personagens também complementará a história do jogo.
"Nós não veremos a somente a jornada do Nuno. Embora ele seja o protagonista, existem outros quatro caminhos trilhados por outros personagens, de maneira que a história seja observada de diferentes ângulos, em momentos distintos e tudo sendo canônico e complementar ao caminho principal", revelou.
Silva disse ainda que a equipe tomou a decisão de produzir uma história robusta por entender que todos os personagens são protagonistas de suas próprias histórias.
"Cada um deles tem seus próprios objetivos e desejos. Ou seja, tem os seus próprios porquês de estarem ali. Sem contar que nada como um modo história bem trabalhado para podermos apresentar as características de personagem, não é mesmo?", completou.
Além do modo história, os diretores da Statera também confirmaram que o jogo contará com o Modo Arcade clássico, e que nesse modo de jogo cada lutador enfrentará o seu rival durante a jornada, antes de enfrentar o chefão final.
"É neste também que é possível cumprir alguns objetivos que, se alcançados, nos dará direito a uma luta especial contra o personagem clássico Sho Kamui, vindo diretamente da franquia Braakers de 1996, e ao vencê-lo, você poderá desbloqueá-lo, nos dando a partir dali a oportunidade de poder jogar com ele", reforçou Jonathan Silva.
Outro detalhe sobre o Arcade clássico é que cada personagem terá o seu próprio final e todos eles são canônicos.
"Cada personagem terá o seu próprio final, e eles não são bobinhos ou coisas do tipos, pois eles são canônicos que acontecem seja antes, durante ou depois dos acontecimentos do modo história e servem para complementar a narrativa do jogo", completou Silva.
Além dos modos História e Arcade, Pocket Bravery contará com os modo Versus, onde o jogador poderá enfrentar um amigo, desafiar a CPU, ou enfrentar um adversário no modo Online.
De acordo com Anderson Halfeld, o modo Online terá partidas casuais e partidas ranqueadas, além de possibilitar ao jogador a criação de um salão de batalha para até 14 jogadores.
"Para as partidas ranqueadas, nos adotamos as dogtags para simbolizar o seu progresso para subir de nível. Cada dogtag representa uma hieraquia da matilha, organização fundamental na lore do jogo. Você começa como 'Vira Lata', podendo chegar ao topo, se tornando um 'Cão Alfa'", disse.
Ainda segundo diretor do jogo, existem outros cinco modos tradicionais disponível aos jogadores, sendo eles: Modo Survivor, Modo Time Attack, Modo Triels, Modo Tutorial e Modo Training.
Além desse dois últimos modos tradicionais focados em ensinar e permitir a prática, os diretores também confirmaram a inclusão do modo Combo Factory, um modo que pode ser muito útil tanto para novatos quanto para os mais experientes.
"Existe a opção de treinar no modo livre, onde é possível aplicar um redutor de velocidade que possui cinco níveis, junto de um indicador visual e sonoro que indica como uma janela de combo funciona, que nada mais é que o tempo como o jogador tem para conectar um ataque ao outro, mantendo o combo ativo. Também é possível praticar um dos 10 desafios dos personagens por aqui, podendo utilizar do recurso de velocidade para aprender o timing correto caso você tenha tido maiores dificuldades no modo trials", pontuou Jonathan Silva.
Outra novidade é a possibilidade de montar seus próprios combos sem a necessidade de executá-los.
"Aqui, o jogador poderá utilizar toda a sua criatividade apenas escolhendo os ataques numa lista, podendo imaginar livremente os tipos de rotas mais legais e testar todas as possibilidades para assim chegar a conclusão se alguma combinação de movimentos comba ou não comba", completou Silva.
Sobre a parte de opções, Anderson Halfield destacou que Pocket Bravery trará bastante acessibilidade aos jogadores que possuem algum tipo de limitação física, sendo ele idealizado deste o primeiro dia do projeto.
"O jogo por padrão vem com um narrador definido como descritivo. Ou seja, só de passar o cursor por cima de uma opção, ele irá pronunciar o nome. Mas é possível mudar para o padrão que ele só diz ao escolhe-la.
Além disso, temos a opção de aumentar o tamanho das fontes nos textos. Eles aumentam os textos de notificação e descrição, textos de diálogos durante as lutas, nos finais do modo arcade ou modo história.
Além disso, temos a opção de autocontrolaste, onde o jogo altera as cores dos personagens e cenários durante a partida. Isso auxilia pessoas com baixa visão, melhorando a visibilidade dos objetos em cena. E por último, temos algumas opções com foco no daltonismo", explicou.
Além da parte visual, a acessibilidade também pode ser utilizada nos controles, ajudando na execução de golpes sem a necessidade de imputs.
"Por padrão, o jogo vem configurado da seguinte maneira: Botão superior direito são para os ataques especiais, botão superior esquerdo são para ataques elementais, gatilho superior direito para ataques super especiais e gatilho superior esquerdo para agarra ou executar breaker. Mas você pode configurar esse botões para a forma que preferir, através da configuração de controles", pontuou Halfeld.
Pocket Bravery também terá o modo Galeria, que contempla tanto artes do jogo e desenhos feito por artistas convidados, quanto músicas e arquivos de voz dos personagens, além de mensagens de apoiadores.
Há ainda a opção loja, onde o jogador poderá comprar itens. Tais mimos serão ofertados mediante ao tempo em que se dedica ao jogo, rendendo pontos de batalhas para a aquisição de cenários, cores extras e customizações para o modo online.
A opção loja também dará ao jogador a possibilidade de acesso as chamadas raridades, que nada mais são que modos adicionais de jogo, dentre eles o "Busca Implacável", um modo sem fim onde Daisuke Sato precisa perseguir Ximena em um percurso cheio de obstáculos; e um lutador pertencente a matilha do boss final, Hector.
"No começo do desenvolvimento do jogo, nós prometemos 11 personagens para o Pocket Bravery, só que depois de um tempo anunciamos o Sho Kamui de Breakers. Daí dissemos que seriam 12 personagens no lançamento. Entretando, devido alguns fatores, decidimos fazer um décimo terceiro personagem totalmente original, mas que ainda assim, de alguma maneira serve como uma homenagem aos outros jogos de luta", salientou o diretor do jogo.
Por fim, os diretores da Statera confirmaram duas Season Pass com quatro lutadores cada, sendo que a primeira delas contará com o protagonista de Guns N' Runs, Rick Johnson; e os originais Brandon Carter, Son Ji-Sung e Camille Leclerc.
"O Rick será lançado ainda em 2023. A data exata nós revelaremos em breve, enquanto os demais personagens serão lançados durante o ano de 2024", completou Jonathan Silva.
A versão Steam de Pocket Bravery será lançado nesta quinta-feira, 31. O jogo base será disponibilizado no Brasil por R$ 59,99; a Deluxe Editior por 73,99; e a Ultimate Edition por 88,99.
E você, ansioso para a chegada deste jogaço Made in Brazil? Deixe a sua opinião nos comentários.
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