JUNGLE BOY PERGUNTA
JUNGLE BOY PERGUNTA
É POSSÍVEL TER PROTAGONISMO
FEMININO EM KOF?
Em
agosto, os fãs de KOF começarão a conhecer um pouco mais da nova saga da
franquia principal. Até o momento, sabemos que o enredo girará em torno do
misterioso poder do dragão e que o grande vilão do torneio terá o dom de
transitar entre as dimensões do tempo, podendo trazer qualquer pessoa que
quiser, não importando a época em que se encontra.
Como
é de costume, em toda saga KOF, somos apresentados sempre a um novo
protagonista. Dessa vez, a responsabilidade de elevar a franquia a patamar
memorável é Shun'Ei, um adolescente chinês que pode manifestar poderes
sobrenaturais, sendo este um dos novos jovens aprendizes do mestre Tung Fu Rui,
famoso personagem da série Fatal Fury.
Jovem com poderes sobrenaturais, o adolescente chinês Shun'Ei foi escalado para ser o protagonista da nova saga de KOF
Este
será o quarto protagonista de KOF, o quinto se colocarmos Alba Meira, de KOF
Maximum Impact, na contagem. Uma coisa que fica evidenciada a cada título
lançado é que a SNK sempre teve uma preocupação excessiva na composição de seus
'cabeças de elenco', cuidado este que vem desde os tempos de Fatal Fury e AOF.
Apesar de não fazer parte da cronologia principal, Alba Meira também é um dos protagonistas mais queridos de KOF
Em
sua primeira saga, a produtora nos apresentou Kyo Kusagani, típico estudante de
colegial, meio desencanado com a vida, mas com enorme talento para as artes
marciais. Apesar de se esquiva das situações chatas, a responsabilidade sempre
o cobrou seriedade, e é ai que vimos o amadurecimento do jovem, que leva
consigo o legado de pertencer ao clã responsável por aprisionar o demônio
Orochi.
O estudante japonês Kyo Kusanagi foi o primeiro protagonista da série e grande responsável por popularizar a franquia no mercado de jogos
MUDAR
É PRECISO
Diferente
das outras produtoras, que sempre depositaram confiança em um único personagem
ou arco de história, a SNK procurou não ficar na sua zona de conformo. Essa
colocação é reforçada com o início da segunda saga da franquia, batizada de
NESTS. Aqui, a mitologia japonesa foi abandonada, e elementos mais atuais, como
terrorismo e clonagem foram inseridos, além de um novo e misterioso
protagonista.
Não
muito diferente de Kyo Kusanagi, K' Dash também tinha seus conflitos, mas o seu
idealismo partida de uma outra premissa. Capturado quando pequeno, o jovem
passou por vários horrores nas mãos do mais novo grupo de criminosos da série.
Após encontrar apoio de outro rebelde, K' resolve por fim as ações do grupo que
o prendeu, livrando o mundo de mais uma ameaça.
Com um ar sombrio, o justiceiro K' Dash lutou para destruir o Cartel NESTS na segunda trilogia da série
Apesar
de não ter se desfeito da sombra de Kyo, que aqui teve seu DNA usado pela NESTS
para criar outras armas, só o fato da SNK ter apostado em um novo protagonista,
já rende a ela alguns aplausos. Uma pena que a saga em si tenha sido
prejudicada com a série de erros sucessíveis que levaram a produtora a
falência.
O
DESPERTAR DO AMOR E ÓDIO
Já
restabelecida após o processo de compra pela coreana Playmore, era hora de
prosseguir com um novo projeto. No entanto, com um mercado ainda mais
competitivo, era necessário ir mais além para chamar a atenção do público. Eis
que surge a polêmica saga dos Contos de Ash, com uma mesclagem mais mística.
Debochado e extremamente sorrateiro, Ash Crimson fugiu do velho clichê de protagonistas bonzinhos de jogos de luta
Para
dar um tom mais chamativo a nova saga, a produtora escalou Ash Crimson, um
protagonista diferente de qualquer outra que já se viu em jogos de luta. De
aparência duvidosa, Ash fugiu do clichê lutador sério e honrado, adotando o
estilo 'agindo por conta própria'.
Debochado
e extremamente alcoviteiro, Ash foi capaz de despertar nos fãs sensações de
amor e ódio, algo nunca visto antes dentro da própria franquia. No final de
tudo, a frieza sádica do lutador teve uma explicação lógica, a tentativa de
impedir que a pessoa mais querida por ele fosse vítima das tramoias do vilão
Saiki, que era ancestral do jovem.
E
O PROTAGONISMO FEMININO?
Tudo
que disse anteriormente foi só para ilustrar a capacidade da SNK de criar
protagonistas atraentes e extremamente carismático, onde cada um tem
característica única e motivações distintas. Apesar disso, há públicos que a
produtoras inda não ousou em adentrar, como por exemplo, o protagonismo
feminino.
Como
também enfatizado linhas atrás, a produtora sempre teve excessiva preocupação
na composição de seus protagonistas, principalmente com KOF, que desde 94
passou a ser a sua 'menina dos olhos'. Porque então não explorar o universo
feminino dentro da franquia?
Athena, Dragon Gal e Sky Love: Três títulos da SNK que foram protagonizados por mulheres
Jogos
como Athena, Dragon Gal e Sky Love são alguns belos exemplo disso. Apesar de não
serem tão visados, esses títulos apresentaram personagens carismáticas e de
personalidades fortes. Dentro do próprio KOF, temos Elizabeth Blanctorch, que
diferente de lutadoras antigas, desempenhou uma atuação mais decisiva dentro
dos acontecimento de uma saga, algo que a SNK poderia trabalhar melhor para
futuras lutadoras.
Elizabeth Blanctorch, da saga Ash, foi a personagem mais próxima que tivemos de uma potencial protagonista. Quem sabe a SNK não a chame de volta (Arte Muse-KF)
Apesar
de estarmos falando de um universo predominantemente masculino, creio que uma
protagonista seria uma boa sacada para inovar a franquia para a próxima saga, podendo
inclusive atrair um novo e belo público. Talento, a SNK tem de sobra, resta
apenas se jogar de cabeça.
ADM @Jungle_Boy@
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