Motivos para fugir de King of Fighters The Movie
Motivos para fugir de King of Fighters The Movie
O Mês de Setembro chegou bem agitado, muitos trabalhos, leitura de resumos, semana de verificação na facul batendo a porta e muito, mais muito trabalho....
Como ninguém é de ferro, aproveitei o feriado de 7 de Setembro para montar as minhas visões sobre uns dos lançamentos mais controversos e temidos envolvendo Games e Cinema. O Finalzinho de Agosto marcou o lançamento de KOF The Movie.
Baseado na série homônima dos vídeo-games, KOF ganhou seu primeiro e provavelmente o último filme. Quando o projeto foi confirmado, muita gente começou a ficar alvoroçada e de cabelo em pé e pelo que se pode notar os fãs realmente tem absoluta razão em temer o filme.
Para começar, o Enredo do filme trás uma linha totalmente oposta a do game. O Torneio KOF, evento conhecido por sua tradição e pelo glamour aqui se passar em uma realidade alternativa, em uma outra dimensão. Só por esse ponto já dá para ter uma noção de como seria o procedimento do enredo do filme e motivos de sobra para temer os próximos minutos.
Diferente do game, aqui, somos apresentados a uma outra visão de personagens consagrados da série. Esqueça a tudo que você conhece sobre a mitologia dos personagens de KOF.
Na película, Mai Shiranui ganha status de protagonista, aliás, é o que se nota durante todo o filme (incluindo as chamadas e os créditos finais encabeçados com o nome da atriz Maggie Q), do começo ao fim lá está ela. Outra característica dessa adaptação é a personalidade atribuída a Mai, que no filme e retratada como alguém dura na queda.
Outras peculiaridades incluem Mai e Terry como agentes da CIA, um Iori bonzinho que é namoradinho da Mai e o mais absurdo de todos: uma Vice mais doce que um coelho branco.
Talvez a mais enfraquecida de todas as personagens presentes no Filme seja sem dúvida a figura que Chizuru Kagura exerce no filme. A história da lenda dos clãs que aprisionaram as forças de Orochi está presente no filme, porém, o grau de importância aqui é secundário. Chizuru possui toda a característica de ser a representante máxima do clã Iata, porém foi jogada a relhes coadjuvante, tendo seu papel de importância desprezado na mitologia do game e sendo substituída por Mai na luta final contra Rugal.
Por falar em Rugal, eis aqui outro que foi mal retratado na película. Tudo bem que no jogo ele é o impiedoso tirano Sr das Armas, mas no filme, a coisa tendeu a um sadismo forçado que dói nos nervos.
Outro também injustiçado pelo roteiro de Rita Augustine é Terry Bogard, aliás, medalha de ouro a ele como o “Saco de Pancadas” da película. Terry apanhou e apanhou e apanhou, não lembrando em nada o velho “Lobo Solitário” que conhecemos.
Em termos de customização e a referencias ao game, o único a seguir uma linha fiel ao game é Kyo Kusanagi, que na outra dimensão apresenta um visual semelhante ao visto na Saga Ash, incluindo as famosas luvas de seu clã. Outro ponto abordado é a paixão de Kusanagi por motos, eis mais um ponto positivo..., porém não passa disso.
O retrato da Família Kusanagi, os nomes de Vanessa, Ramon, Shermie e Duo Lon no celular da Vice, Aliás, bem esquisito esse lance, já que Vice não chegou a conhecer alguns desses personagens...
Sobre as coreografias das lutas, um ponto a ser levado em consideração. O filme foi bem trabalhado neste ponto, porém, o fraco roteiro faz qualquer tentativa de engrandecer o filme uma tentativa falha, já que nem só de ação vive um filme baseado em Fighting Games.
Pontos Positivos:
• Pespectiva nova sobre alguns personagens;
• Algumas referencias ao game são interessantes.
Pontos Negativos:
• Descaracterização ferrenha de alguns personagens;
• Roteiro fraco e confuso;
• A caracterização de alguns personagens deixam o filme com gosto duvidoso;
• Terry apanha feito um condenado;
• A Vice é amiguinha de todos o lutadores do KOF;
• A importância de Chizuru é jogada pro espaço;
• O torneio acontece em outra dimensão (WTF).
Veredicto:
Como apreciador a série KOF, o filme é uma decepção. Talvez o fato do filme não seguir a linha similar ao do game tenha contribuído para as péssimas notas que o filme recebeu da crítica especializa.
Vendo filme como eu vi, não dá nem pra dizer que valeu a tentativa. Então, para aqueles que não assistiram, mas já estão temerosos, uma única frase: TENHAM MEDO!!!!
O Mês de Setembro chegou bem agitado, muitos trabalhos, leitura de resumos, semana de verificação na facul batendo a porta e muito, mais muito trabalho....
Como ninguém é de ferro, aproveitei o feriado de 7 de Setembro para montar as minhas visões sobre uns dos lançamentos mais controversos e temidos envolvendo Games e Cinema. O Finalzinho de Agosto marcou o lançamento de KOF The Movie.
Baseado na série homônima dos vídeo-games, KOF ganhou seu primeiro e provavelmente o último filme. Quando o projeto foi confirmado, muita gente começou a ficar alvoroçada e de cabelo em pé e pelo que se pode notar os fãs realmente tem absoluta razão em temer o filme.
Para começar, o Enredo do filme trás uma linha totalmente oposta a do game. O Torneio KOF, evento conhecido por sua tradição e pelo glamour aqui se passar em uma realidade alternativa, em uma outra dimensão. Só por esse ponto já dá para ter uma noção de como seria o procedimento do enredo do filme e motivos de sobra para temer os próximos minutos.
Diferente do game, aqui, somos apresentados a uma outra visão de personagens consagrados da série. Esqueça a tudo que você conhece sobre a mitologia dos personagens de KOF.
Na película, Mai Shiranui ganha status de protagonista, aliás, é o que se nota durante todo o filme (incluindo as chamadas e os créditos finais encabeçados com o nome da atriz Maggie Q), do começo ao fim lá está ela. Outra característica dessa adaptação é a personalidade atribuída a Mai, que no filme e retratada como alguém dura na queda.
Outras peculiaridades incluem Mai e Terry como agentes da CIA, um Iori bonzinho que é namoradinho da Mai e o mais absurdo de todos: uma Vice mais doce que um coelho branco.
Talvez a mais enfraquecida de todas as personagens presentes no Filme seja sem dúvida a figura que Chizuru Kagura exerce no filme. A história da lenda dos clãs que aprisionaram as forças de Orochi está presente no filme, porém, o grau de importância aqui é secundário. Chizuru possui toda a característica de ser a representante máxima do clã Iata, porém foi jogada a relhes coadjuvante, tendo seu papel de importância desprezado na mitologia do game e sendo substituída por Mai na luta final contra Rugal.
Por falar em Rugal, eis aqui outro que foi mal retratado na película. Tudo bem que no jogo ele é o impiedoso tirano Sr das Armas, mas no filme, a coisa tendeu a um sadismo forçado que dói nos nervos.
Outro também injustiçado pelo roteiro de Rita Augustine é Terry Bogard, aliás, medalha de ouro a ele como o “Saco de Pancadas” da película. Terry apanhou e apanhou e apanhou, não lembrando em nada o velho “Lobo Solitário” que conhecemos.
Em termos de customização e a referencias ao game, o único a seguir uma linha fiel ao game é Kyo Kusanagi, que na outra dimensão apresenta um visual semelhante ao visto na Saga Ash, incluindo as famosas luvas de seu clã. Outro ponto abordado é a paixão de Kusanagi por motos, eis mais um ponto positivo..., porém não passa disso.
O retrato da Família Kusanagi, os nomes de Vanessa, Ramon, Shermie e Duo Lon no celular da Vice, Aliás, bem esquisito esse lance, já que Vice não chegou a conhecer alguns desses personagens...
Sobre as coreografias das lutas, um ponto a ser levado em consideração. O filme foi bem trabalhado neste ponto, porém, o fraco roteiro faz qualquer tentativa de engrandecer o filme uma tentativa falha, já que nem só de ação vive um filme baseado em Fighting Games.
Pontos Positivos:
• Pespectiva nova sobre alguns personagens;
• Algumas referencias ao game são interessantes.
Pontos Negativos:
• Descaracterização ferrenha de alguns personagens;
• Roteiro fraco e confuso;
• A caracterização de alguns personagens deixam o filme com gosto duvidoso;
• Terry apanha feito um condenado;
• A Vice é amiguinha de todos o lutadores do KOF;
• A importância de Chizuru é jogada pro espaço;
• O torneio acontece em outra dimensão (WTF).
Veredicto:
Como apreciador a série KOF, o filme é uma decepção. Talvez o fato do filme não seguir a linha similar ao do game tenha contribuído para as péssimas notas que o filme recebeu da crítica especializa.
Vendo filme como eu vi, não dá nem pra dizer que valeu a tentativa. Então, para aqueles que não assistiram, mas já estão temerosos, uma única frase: TENHAM MEDO!!!!
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