MORTAL KOMBAT II: FAZER DE COLE YOUNG PARTE DE ERMAC SERIA UMA FORMA DE RECONHECER O CARINHO DE LEWIS TAN PELA FRANQUIA

Não novidade para ninguém que Cole Young, interpretado por Lewis Tan, não caiu no agrado dos fãs da franquia Mortal Kombat. Nem mesmo o fato de compartilhar o DNA do lendário ninja Hanzo Hasashi (Hiroyuki Sanada) fez com que o público nutrisse algum tipo de sentimentos positivos pelo personagem.

Com a liberação do primeiro trailer oficial do projeto, os rumores de que o jovem reboot morrerá pelas mão do imperador Shao Kahn (Martyn Ford) voltaram com força, fazendo com que parte de quem detestou o filme de 2021 respire aliviado. Mas será que isso é realmente justo com a dedicação e esforço desempenhados pelo ator?

O ponto inicial a ser considerado aqui é que Cole Young foi uma exigência dos executivos da Warner Bros., que acreditavam ser positivo criar um universo cinematográfico para a franquia com um personagem original, algo que, por si só, exigiria conhecimento dos roteiristas sobre a obra de Ed Boon e John Tobias, uma missão que ficou a cargo para David Callaham, Greg Russo e Oren Uziel . 

O resultado foi o que vimos, uma história rasa que foge de tudo o que conhecemos, com elementos que simplesmente não fazem sentido e sem a introdução do que faz de MK um produto cultuado pelo mundo: o torneio. Mesmo assim, o ator se manteve disposto e com bom humor para levar o nome do projeto, algo que não acontece com blockbusters mais clamados (Não é mesmo, Madame Teia?).

Lewis Tan como Joe Taslim (Bi-Han), Mehcad Brooks (Jax Briggs) e o reteirista Greg Russo 

Apesar desses por menores, MK 2021 conseguiu um bom faturamento nas salas de cinemas, numa época sob forte impacto da pandemia de covid, e surpreendeu ao ser o filme mais assistido da plataforma da WB., a HBO MAX. Com isso, a empresa decidiu dar maior atenção ao projeto, contratando o aclamado roteirista de Cavaleiro da Lua (Marvel Studios), Jeremy Slater.

Além disso, todos os textos de Mortal Kombat II foram pessoalmente supervisionados por Ed Boon, o que ajuda a aparar os erros cometidos no filme anterior. Soma-se ainda o fato dessa continuação apostar em personagens da própria série, atendendo assim ao apelo dos fãs.

Tá, mas aí você se pergunta: "Como isso melhora a situação de Tam dentro do projeto?". E a resposta é totalmente óbvia.

O fato de MK II estar sendo conduzido por um bom roteirista e ter a supervisão de um dos criadores já mostra um comprometimento da WB. com o que as pessoas esperam ver em uma adaptação baseada na série (combates alucinantes, uma história decente e sangue), além de desenvolver seus personagens a ponto de estender seu universo para outras mídias (séries para TV ou streaming, e animações).

No caso de Lewis Tam, a situação de seu personagem estaria atrelado a possibilidade dos produtores estarem planejando a introdução de Ermac, um lutador que basicamente é formado por magia, sendo um ser formado por várias almas que compartilham um único corpo.

Em sua conta pessoal no X, o principal produtor de MK II, Todd Garner, levantou a possibilidade de Ermac aparecer em um eventual terceiro filme, aumentando as possibilidades de Tan permanecer no projeto, com o Cole Young sendo a alma que comanda as demais entidades do coletivo assim como ocorre nos jogos.

"A equação quadrática resulta em x ≈ 19.994.906,68 ou x ≈ 5.093,32. Isso parece sugerir Ermac em Mortal Kombat 2, um personagem formado por milhares de almas de guerreiros — o que se alinha com a raiz ~5.093 como uma dica específica da contagem de almas.", respondeu a Grok, ferramenta de inteligência artificial do X.

De algum modo, fazer de Cole Young parte de Ermac seria uma forma de reconhecer o carinho de Lewis pela franquia nos cinemas. Resta saber se isso realmente vai acontecer.

Minervaldo Lopes

Idealizador do Blog do Real Miner